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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O Amor é o Maior de todos os Presentes



Mesmo que eu seja fluente em vários idiomas e domine minha língua materna e saiba me comunicar como os anjos, se não amar, serei como os ruídos do bronze ou como pratos que ecoam.

E, ainda que, tenha a capacidade de prever o futuro e desvende todos os segredos e domine todas as ciências; mesmo com uma grande fé, com o poder de remover o monte Everest do seu lugar, se não amar, serei totalmente insignificante.

E, mesmo ainda, tomado de um certo desatino, reparta gratuitamente tudo que possuo entre mendigos, famílias carentes e crianças de rua famintas e, altruisticamente, entregue meu corpo à um banco de órgãos, se, deveras, não amar, por nenhuma destas coisas serei retribuído.

O amor persevera na continuação de uma tarefa lenta e difícil, não é perigoso nem maligno; o amor não é consumido por um sentimento inquieto de exigências possessivas, de suspeitas e incertezas; não é jactancioso, não se enfatua, não se porta de maneira descabida e inadequada, é altruísta, não se enfurece, não guarda mágoas e não alimenta rancor; não se contenta com a injustiça, mas, exalta e se satisfaz com a verdade; o amor agüenta qualquer dor, oferece credibilidade, aguarda com tranqüilidade o tempo certo das coisas, resiste a qualquer impropério com resignação.

O amor não tem fim; ao contrário, de visões do futuro que deixarão de serem vistas; das línguas e idiomas que acabarão; das ciências e descobertas efêmeras; afinal de contas, conhecemos apenas parte de toda a verdade, e nos aventuramos em fazer conjecturas da outra parte. No entanto, quando intervir o incomparável, então, o que desconhecemos será revelado.

Já fui imaturo e sem experiência, falava e me expressava como criança, tinha sentimentos e emoções ingênuas, pensava e sonhava com coisas inerentes à adolescência; agora tornei-me um adulto maduro e experimentado e abandonei a postura e condutas infantis. E, só agora, consigo compreender que não somos donos da verdade. Que vemos apenas seus reflexos de forma difusa; mas, ainda enxergaremos de maneira nítida e íntima.

Por enquanto, conheço pouco; mas, então, chegarei a conhecer plenamente como também sou conhecido.

Então, agora, sustentamos a fé, a esperança e o amor; sobretudo o amor que está muito acima.
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Texto enviado pelo amigo Claudio Régis (comercial_grafjb@hotmail.com)

Um comentário:

Monique e Melina disse...

Hmm
Vim dar uma olhadinha aki
Oo
Vou escrever um artigo pra tu publicar aih no teu jornal
:)
Eu sou escritora, pow!
xD