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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

As afirmações de um revolucionário‏




Sou um revolucionário a serviço do Deus Todo-Poderoso. Minha vida não é minha; existo como uma pessoa livre, mas tornei-me voluntariamente um escravo de Deus. Meu papel na terra é viver como um revolucionário, comprometido com o amor, como a santidade e com o avanço do Reino de Deus. Nem eu nem os meus desejos naturais são o foco da minha vida, tudo se concentra em conhecer, amar, e servir a Deus de todo o coração, mente, força, e alma. Portanto, reconheço o seguinte:


- Sou pecador, quebrantado pela minha desobendiência mas restaurado por Jesus Cristo, a fim de participar de boas obras que agradem a Deus. Não sou perfeito; mas Jesus Cristo me torna justo aos olhos de Deus, e o Espírito Santo me guia em direção a uma santidade mais elevada.Deus me criou para os seus propósitos. Meu desejo como revolucionário é cumprir estas finalidades e apenas estas. Quando levanto a cada dia, faço isto por um único propósito: amar, obedecer, e servir a Deus e seu povo.
- Cada vez que respiro faço uma declaração de guerra contra Satanás e tomo o compromisso de opor-me a ele.
- Deus não precisa que eu lute por Ele, mas me convida a permitir que Ele lute através de mim. É meu privilégio servi-lo desta maneira. Espero e irei suportar alegremente várias dificuldades enquanto sirvo a Deus; porque este é o preço da participação para vencer a guerra espiritual.
- Não preciso salvar o mundo; Jesus Cristo já fez isto. Não posso transformar o mundo, mas posso permitir que Deus faça uso de mim para transformar parte dele.
- Meu compromisso com a revolução de fé é selado pela minha rendição completa aos caminhos e á vontade de Deus. Farei com gratidão o que Ele me pedir, simplesmente porque Ele me ama o suficiente para pedir-me algo. Obtenho segurança, sucesso e significado mediante minha rendição a Ele.
- Não sou chamado para frequentar ou juntar-me a uma igreja. Sou chamado para ser a Igreja.
A adoração não é um evento do qual participo ou um processo que observo; é o meu estilo de vida.- Não dou dez por cento de meus recursos. Entrego com por cento.
- Deus me deu habilidades naturais e sobrenaturais, todas com o propósito de avançar o seu Reino. Vou desenvolver essas habilidades com este propósito.
- A prova da minha condição de revolucionário é o amor que mostro a Deus e às pessoas.
- Há força nos relacionamentos; estou preso pelo coração e pela alma a outros revolucionários, e abençoarei os crentes sempre que tiver oportunidade.
- Não é preciso que eu faça nada para obter a vitória na guerra espiritual em que estamos mergulhados; devo simplesmente seguir Cristo com tudo que tenho.
- Não há chamado maior do que conhecer e servir a Deus.
- O mundo está buscando desesperadamente significado e propósito. Responderei a essa necessidade com as Boas-Novas e serviço significativo.
- A verdade moral absoluta e espiritual existe, é possível conhecê-la e é feita para mim; ela é acessível por meio da Bíblia.
- Não quero nada senão ouvir Deus dizer-me, "Bem feito, servo bom e fiel".
Obrigado, Senhor Deus, por amar-me, por salvar-me, por purificar-me, por abençoar-me, e por incluir-me no trabalho do teu Reino. Minha vida é tua para ser usada conforme for do teu agrado. Eu te amo.

George Barna em Revolução p. 138,139,140

terça-feira, 7 de outubro de 2008

APRENDENDO COM MOISÉS – por Patrick Cézar


No decorrer da narrativa bíblica encontramos a história de verdadeiros homens de Deus. Homens que mesmo em meio a suas fraquezas, enquanto seres humanos, puderam desfrutar da maravilhosa Graça de Deus. Eles não eram super-homens, não possuíam poderes sobre-humanos e nem tinham capacidades incomuns como os mutantes da serie HEROES. Eram pessoas simples e dotadas de imperfeições e grandes falhas.

Durante esta semana tenho estudado a vida de uma desses homens de Deus. Imperfeitos e com um passado marcado pela falhar e o pecado, o nome dele é Moisés, o grande líder e legislador do Povo de Israel.

Tenho meditado em alguns momentos da vida deste homem de Deus e tenho percebido que ele não era muito diferente de cada um de nós, cristãos normais que vivenciamos a realidade do século XXI.

Quando eu era mais novo tinha uma idéia, um tanto simplista, que todo homem de Deus não deveria ter nenhuma falha e que deveria ser o grande exemplo para os crentes que ele liderava. Eu não aceitava que um líder cometesse erros e mesmo assim fosse considerado como padrão. Porém, ao estudar a história de Moisés, através do devocionário escrito pelo Rev. John Stott (A BÍBLIA TODA, O ANO TODO, Viçosa, MG: Ultimato, 2007), pude perceber que este homem de Deus também passou por momentos difíceis e também cometeu erros considerados por muito em nossos dias como inaceitáveis para um líder cristão. Dessa forma, contrariando a minha idéia simplista da infância.

Moisés carregava em seu passado o sangue de um homem que ele matara e que o levou a fugir para se esconder por quarenta anos em Midiã, porém Deus tinha algo para realizar através daquele homem que tentou, no passado distante, fazer justiça com as próprias mãos.
Diante deste fato pude perceber que mesmo diante de várias injustiças não devemos agir por nossa própria conta para estabelecer aquilo que consideramos justo, mas devemos esperar pelo tempo do Senhor, pois é o Senhor que retribui a cada um a parte certa. Também percebi que Deus conduziu Moisés para a terra de Mídia para poder esfriar a cabeça e poder aprender, como diz Stott, “que só é possível fazer a vontade de Deus do jeito dele.” (p. 54).

Mas as lições sobre a vida de Moisés não param por aqui, num segundo momento de sua vida quando Deus chama-o para libertar o seu povo pude perceber a humanidade de Moisés. Ao apresentar os seus obstáculos para não realizar a obra de Deus, Moisés destaca três coisas que ele considera relevantes para impedi-lo de realizar o que Deus queria.

Primeiro, ele não estava acreditando que tinha capacitação para a tarefa, porém Deus desarticula a sua argumentação afirmando que estaria com ele todo o tempo. Em seguida ele demonstra que os israelitas não iriam acreditar na sua palavra; eles sabiam que ele tinha matado um homem no passado. Então Deus concede a ele a capacidade de operar milagres para que o povo soubesse que Deus era com ele e que acreditava nele independente do ele tinha feito no passado. E em terceiro lugar, ele afirma não ter eloqüência e que possuía dificuldades físicas para exercer este ministério, no entanto Deus mais uma vez quebra a sua argumentação com uma contundente afirmativa, fora ele quem criara a boca dele e que estaria com ele todos os momentos.

Nesta situação pude aprender que Deus conta com pessoas com falhas e com limitações. Não são super-homens que ele chama para a sua obra, mas sim pessoas que crêem na sua palavra e no poder que ele tem de transformar vidas através de nossas vidas. Deus não vive de passado!

Por fim, um momento que me chamou a atenção foi o momento do confronto de Moisés e o Faraó, onde Deus iria manifestar a sua justiça e poder entre os egípcios. E Stott faz uma pergunta em seu devocionário: “Qual o propósito de todas estas pragas?” e ele responde citando um texto sagrado: “Para que você saída que eu sou o Senhor.” (Êx. 9.14). Nesta situação pude aprender que todas as circunstâncias da vida acontecem para o louvor da glória do nome do Senhor e mesmo que elas sejam negativas aos nossos olhos sabemos que Deus continua sendo Deus e Senhor de nossas vidas e que ele continua reinando assentado sobre todo o universo.

Somente a Deus a Glória!