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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mais um ano de OPORTUNIDADES



Patrick Cézar da Silva
A Sociedade Ocidental é marcada pela contagem do tempo a partir de ciclos que se iniciam, se fecham e que recomeçam.
Todos os anos são assim. Um ciclo começa em 1º de janeiro e se fecha em 31 de dezembro. Nossa vida é marcada por esta passagem de tempo e a maioria das pessoas acredita que o novo ano será melhor do que o outro que passou. Por isso, é comum ouvirmos as pessoas desejarem umas para as outras paz, saúde e prosperidade (leia-se mais dinheiro e menos trabalho!).
Estes sentimentos marcam as pessoas que ficam apreensivas por não saberem o que vem com o novo ano que se aproxima. Planos, projetos, desejos e sonhos, recheiam o imaginário coletivo na passagem de ano.
Sobre isso, a Bíblia fala que devemos nos manter tranquilos e depositar todas as nossas ansiedades, relacionadas ao dia de amanhã, aos pés do Senhor (cf. Mt. 6.31; I Pe. 5.7).
Nossa postura diante do ano novo que já chegou deve ser a mesma que o apóstolo Paulo recomenda em Efésios 5.15 e 16: “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus.”
Segundo o apóstolo Paulo, insensato é alguém que não sabe para onde vai e nem o que está fazendo. Muitas pessoas se portam assim, elaborando planos que visam uma forma de conseguir mais dinheiro que será investido em seus próprios deleites.
Paulo fala que devemos ser sábios. A forma que podemos verificar se temos andado como sábios é percebermos se temos aproveitado ao máximo as oportunidades que Deus nos tem dado.
Oportunidades são situações que não voltam jamais, depois que passam por nós. Aquela oportunidade na escola de falar de Jesus; aquela oportunidade de dizer “Eu te amo!” para a sua mãe ou pai, ou, ainda, aquela oportunidade de dizer NÃO para o pecado. Nunca mais voltarão. Já passaram. Mas o que fazer diante disso?
Devemos buscar a sabedoria de Deus para podermos aproveitar ao máximo as oportunidades que Deus nos dará em 2012. Mas como? Paulo nos responde: “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito” (Ef. 5.18). Buscando a cada dia sermos Cheios do Espírito Santo, este é o caminho. Sermos conduzidos pelo Espírito em tudo que fazemos.
Que o ano de 2012 venha com muitos desafios e oportunidades para sermos crentes melhores, sábios e cheios do Espírito Santo em nossa família, escola, trabalho, vizinhança e na igreja local.
Que sejamos verdadeiros instrumentos de Deus para abençoar e revolucionar a nossa comunidade, nossa cidade e nossa nação, até os confins da Terra, aproveitando ao máximo cada uma das oportunidades para Glorificarmos a Deus. FELIZ 2012!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

E chegou o Natal!



Patrick Cézar da Silva


Luzes, enfeites, presentes, músicas e muitas festas! Sempre quando chega a época do Natal estas coisas passam a fazer parte de nosso cotidiano. Por onde passamos vemos estes ícones que nos remetem ao nascimento de Jesus. Mas será que o Natal que vemos nas vitrines das lojas do comércio ou das lojas virtuais ou até da televisão é o Natal de Jesus?

Somos desafiados, todos os anos, a não perdermos o foco do que realmente significa esta festa tão especial. Compras, presentes, jantares, enfeites; nada disso expressa em profundidade qual é verdadeiro sentido do Natal.

Para entendermos qual seja o verdadeiro sentido do Natal temos que entender quem é o centro de todas estas festividades.

O profeta Isaías nos diz acerca de Jesus, mais de 700 anos antes do seu nascimento o seguinte: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” (Isaías 9.6). Neste versículo vemos algumas verdades sobre Jesus Cristo, aquele que deve ser celebrado e centralizado no Natal.

Primeiro. O profeta fala que “um menino nos nasceu, um filho nos foi dado”. Aqui temos a marca da humanidade de Cristo. O Deus que se fez carne e veio habitar em nosso meio (João 1). Este trecho fala do Deus que se rebaixou a forma humana para poder nos alcançar com suas palavras e nos fala do Evangelho que traz libertação do pecado e transformação de vida.

Celebrarmos o Natal significa festejarmos o Cristo que veio ao mundo e se fez semelhante a nós para morrer por nossos pecados e nos dá a vida eterna.

Em segundo lugar, Isaías nos fala também que “o governo está sobre os seus ombros.” Jesus é o Senhor Todo-poderoso sobre tudo e sobre todos. Toda autoridade foi dada pelo próprio Pai a Ele (Mt. 28.18).

O Jesus que devemos celebrar no Natal é o Jesus que é Senhor de tudo e de todos. O seu senhorio deve permear cada dos nossos relacionamentos e projetos. Ele manda e nós devemos obedecer.

Este governo de Cristo é manifestado, hoje, em nossas vidas, mas um dia será manifestado de forma plena quando Ele vir e estabelecer o seu Reino Eterno. Uma vida pautada pela certeza que somos somente dele e que ele é Senhor de todo que há em cada um de nós.

Por fim, vemos que Jesus é o verdadeiro sentido do Natal pois é o único que pode ser denominado como: “Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Só Ele tem estas características e por isso o celebramos, por isso o nosso Natal ganha sentido e adquire um real valor. A TODOS E A TODAS UM FELIZ NATAL!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

I SEMANA DO PENSAMENTO CRIST'AO NA UFPB







Confira a programação: 


Segunda-Feira (DIA 07)
 
18:00│Auditório do CCJ│Palestra: “Uma abordagem racional da Bíblia?”
com Prof° Bruno Pontes    (Teólogo pela Est-RS e Mestre em Educação pela ULHT Portugal)
19:30│Auditório do CCJ│ “Crítica Textual da Bíblia: Será que dá para confiar nela?”
com Profª Isabel Félix  (Doutora em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo)


Terça-Feira (DIA 08)
 
18:30│ Sala 218 CCSA│Oficina: “Filosofia e Fé Cristã”
Com Profº Guillardo (Graduado em Filosofia e Letras pela UFPB e graduando em Teologia pelo ICP)


Quarta-Feira (DIA 09)
 
18:30│Sala de Vídeo CCSA│Oficina: “Liderança segundo Jesus”
Com Robério Soares (Teólogo, Pastor e Palestrante na área de motivação e liderança de equipes)


Quinta-Feira (DIA 10)
 
08:00│ CCHLA sala 402│ Mini-curso: “Fundamentos da Fé Cristã”
Com Prof° José Alves (Teólogo e Pastor Presbiteriano)


Sexta-Feira (DIA 11)
 
GRANDE PANFLETAGEM DURANTE TODO O DIA
 
 
ENTRADA GRATUITA EM TODOS OS EVENTOS  
DÚVIDAS: 3042-7423 ou 8828 0295   

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

IMPLICAÇÕES DA REFORMA PROTESTANTE PARA UMA SOCIEDADE PLURAL


Patrick Cézar da Silva*

           
Segundo o Wikipédia a “Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo.”[1] Este fato proporcionou profundas modificações no mundo ocidental moderno.  Por isso, a Reforma Protestante se torna um evento histórico que traz diversas contribuições para pensarmos a Igreja Evangélica Brasileira atual. Mas, quais seriam estas contribuições? E como podemos pensar a realidade da igreja brasileira, tendo em vista que ela se encontra localizada num contexto de acentuado pluralismo religioso?
            Basta olharmos para as principais grandes cidades no Brasil que iremos notar como essa realidade plural se apresenta. Diversas igrejas e organizações religiosas surgem a cada dia e isso levamos a pensar o quanto a religião virou uma mercadoria. Fato este que motivou Martinho Lutero a produz as suas 95 teses. Assim, vemos que a realidade religiosa vivida por Lutera em 1517 se aproxima de nossa realidade, pois as duas contavam com esta característica de mercantilização da fé e o surgimento de diversas formas para se agradar a Deus.
            Durante a Reforma Protestante foram desenvolvidas as “Cinco Solas” que foram os pilares da Reforma. São elas Sola fide (somente a fé), Sola scriptura (somente a Escritura), Solus Christus (somente Cristo), Sola gratia (somente a graça) e Soli Deo gloria (glória somente a Deus). Estes pilares nos ajudaram a destacar as implicações para se viver o Evangelho de forma coerente neste mundo plural. Vejamos algumas delas.

            Em primeiro lugar, destacamos a unicidade da fé, ou seja, nossa fé não é direcionada a uma variedade de deuses ou de manifestações religiosas, mas devemos concentrá-la somente em Cristo, somente nas Escrituras que revelam o seu plano salvífico e a sua vontade para cada ser humano, dando somente a Deus toda a Glória. Sendo assim, não devemos aceitar práticas que venham tirar Jesus Cristo do centro de nossos cultos ou ainda práticas que venham tentar negociar a exposição bíblica em nossas reuniões. Devemos ter Cristo e sua Palavra como centro em nossas vidas com vistas a glorificamos o único e verdadeiro Deus.

            Segundo lugar, a centralidade de nosso pensamento deve norteada somente pela Bíblia, a Palavra de Deus, e não através da aglutinação de pensamentos humanos ou de filosofias religiosas. Nossas pregações devem ser conduzidas pela Bíblia e nossa prática deve refletir isso. Não devemos ser conduzidos por “filosofias vãs e histórias de velhas caducas” como diz o apóstolo Paulo (Cl. 2.8;1 Tm 4.7), mas devemos viver e proceder a partir do que as Escrituras dizem pra mim.
            Por fim, nossa ação deve ser conduzida por uma total dependência divina. Não há nada que façamos para obtermos a salvação. Todas as nossas obras são consideradas diante de Deus como trapos de imundície (Is. 64.6). Por isso, não é mediante as nossas boas ações que obteremos a vida eterna e muito menos através de sacrifícios diversos, para satisfazer as várias opções de deuses. É somente pela Fé em Cristo e somente por sua Graça que obtemos o precioso dom da salvação. Não há nada que façamos! Nossa postura deve ser confiar e depender unicamente em Deus, mediante a obra de seu Filho na Cruz do Calvário.
            Ao entendermos e praticamos cada um desses princípios é iremos desenvolver um cristianismo coerente e que faz a vontade de Deus em meio a um mundo tomado por esta proposta de pluralidade, onde a verdade é relativa e onde “todos os caminhos levam a Deus” (ou a qualquer deus do seu agrado...). Realidade que apresenta diversas opções, onde, no entanto, Somente uma pode dá sentido à existência do ser humano, e esta verdade é o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo.  


* Professor, sociólogo e pesquisador na área de Religião
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante

UM CREDO PARA FUNDAMENTALISTAS


Por Augustus Nicodemus

É só uma sugestão. Acho que posso sugerir, pois fui criado numa denominação fundamentalista e mesmo que não pertença a ela hoje, continuo a ser chamado assim. Portanto, segundo meus críticos, devo entender razoavelmente do assunto.

Creio na inerrância das Escrituras. Isto não quer dizer que eu creio que a Bíblia foi ditada mecanicamente por Deus, que ela caiu pronta do céu, que sua linguagem é científica, que não há erros nas cópias, que as traduções são inerrantes (especialmente a King James), que as cópias em manuscritos existentes são inerrantes, que a Bíblia é exaustiva e que tudo que está na Bíblia é fácil de entender e interpretar. Quer dizer que eu acredito que os manuscritos originais foram infalivelmente inspirados por Deus e que, em conseqüência, a Bíblia é verdadeira em tudo o que afirma. Creio que pelas cópias existentes podemos ter certeza quase plena do que havia nos originais e que muitas das partes polêmicas e difíceis de interpretar não afetam a compreensão correta do todo.

Creio na divindade de Jesus Cristo. Isso não quer dizer que eu negue sua plena humanidade, a realidade de suas tentações, a sua preocupação com os pobres e as questões sociais. Não quer dizer que eu negue que ele foi gente de verdade, capaz de rir, de chorar, que passou por perplexidades e que aprendeu muita coisa gradativamente como as outras pessoas. Quer dizer tão somente que creio que ele era verdadeiro Deus e verdadeiro homem, muito embora eu não tenha todas as respostas para as perguntas levantadas pela doutrina das suas duas naturezas. Creio que sua morte na cruz tem eficácia para perdoar meus pecados, visto que não era um mero homem morrendo por suas próprias faltas. Sua vida, suas ações e seus movimentos podem servir de modelo para mim, embora sua religião não possa, pois ele não era cristão, como eu já disse em outra postagem.

Creio em todos os milagres que a Bíblia relata. Isso não quer dizer que eu acredite que milagres acontecem todos os dias, que milagres contemporâneos são indispensáveis para que eu acredite em Jesus Cristo, que Deus cura somente pela fé e que tomar remédio e ir ao médico é pecado. Também não quer dizer que eu acredite que os milagres narrados na Bíblia foram coincidências com fenômenos naturais, interpretados pelos antigos como ações de Deus, como uma enchente de barro vermelho no Nilo que parecia sangue, um tremor de terra exatamente no mesmo momento em que Josué mandou tocar as trombetas em Jericó ou um eclipse na hora que ele mandou o sol parar. Quer dizer que eu creio que os milagres bíblicos realmente aconteceram conforme estão escritos, que não são mitos, lendas, sagas, estórias ou midrashes. Creio que Deus, se quisesse, poderia fazê-los todos de novo hoje apesar de que, mesmo assim, os incrédulos continuariam a procurar outras explicações.

Creio na ressurreição física de Cristo de entre os mortos. Isso não quer dizer que eu coloque o corpo acima do espírito e nem que eu seja um ingênuo que ignora o fato que cadáveres não revivem cotidianamente. Também não quer dizer que eu ignore as tentativas de explicações alternativas existentes para o túmulo vazio, a falta do corpo de Jesus até hoje e a mudança de atitude dos discípulos. Também não quer dizer que eu acredito que Jesus hoje apareça diariamente às pessoas. Quer dizer que eu creio que ele realmente ressurgiu dos mortos e que vive eternamente com aquele corpo ressurreto e glorioso, com o qual retornará em data não sabida a esse mundo, para buscar os seus e julgar os demais. Creio que a ressurreição de Cristo é essencial para o Cristianismo. Se Cristo não ressuscitou fisicamente dos mortos, o Cristianismo é uma farsa.

Creio que somente mediante a fé em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador é que as pessoas podem ser perdoadas e salvas. Isto não quer dizer que eu desconheça o fato de que existem pessoas de bem, honestas, sinceras e de boa conduta entre aqueles que não acreditam em Deus e muito menos em Cristo. Tampouco quer dizer que todos aqueles que têm fé em Jesus Cristo são perfeitamente bons, justos e santos. O que eu quero dizer é que somos todos pecadores, uns mais, outros menos, uns ostensivamente, outros em oculto, e que somente pela confiança no que Cristo fez por nós é que poderemos ser aceitos por Deus – e não por méritos pessoais. Neste sentido, acredito que fora da fé em Cristo não há salvação, perdão ou reconciliação com Deus.

Creio em verdades absolutas. Isto não quer dizer que eu ignore que as pessoas têm diferentes compreensões de um mesmo fato. Quer dizer apenas que, para mim, quando não se complementam, tais diferentes compreensões são contraditórias e uma delas – ou várias – devem estar erradas. Acredito em absolutos morais, em leis espirituais de natureza universal, em declarações unívocas e também que Deus se revelou de maneira proposicional nas Escrituras.

Creio em tolerância. Isto não quer dizer que eu seja inclusivista e relativista, mas simplesmente que não deixarei de me relacionar com uma pessoa simplesmente porque considero que ela está equivocada teologicamente. Para mim, a tolerância pregada pelo mundo moderno é aquela característica de pessoas que não têm convicções, que não têm opiniões formadas sobre nada e que vivem numa perpétua metamorfose ambulante. Eu acredito que é possível, sim, ter convicções profundas – especialmente na área de religião – e ainda assim se manter o diálogo com quem diverge.

Tem mais coisa a ser incluída neste credo fundamentalista, mas tá bom. O que eu quero mostrar é que tem muita gente que tem o mesmo credo acima, e que é fundamentalista sem saber. Alguns ultra-fundamentalistas vão achar que eu sou liberal.